Lisboa, 2023
Na casa de banho do terraço do Lux ouvi um telemóvel a bombar cante alentejano. O som vinha da minha esquerda. Estridente, sobre o som do mijo. Da direita, uma reclamação: “Foda-se mano, o que é que estás a ouvir?!” Da esquerda, a resposta: “Mano, estão a mandar-me vídeos de uma discoteca em Évora!” Aconteceu há meses, mas às vezes ainda penso nisto.
